

A VIA LÁCTEA
Um resumo do conhecimento da nossa GALÁXIA
…
O Sol faz parte da Via Láctea?
Com certeza, nós fazemos parte da Galáxia chamada Via Láctea. Excepto outras galáxias, tudo faz parte da Galáxia da Via Láctea onde estamos todos inseridos.
O Sol é uma estrela de média dimensão. Existem estrelas mais pequenas e também de muito maior grandeza do que o nosso Sol. E há centenas de milhares de milhões de estrelas na Via Láctea. À volta de cada estrela, talvez haja muitos planetas.
… E num desses planetas, há vida. E umas dessas formas de vida somos Nós. Nós somos parte da Via Láctea.
Pela primeira vez na História Humana, visitamos outros mundos e temos um profundo reconhecimento do Cosmos. Os Humanos sempre se perguntaram pelas estrelas. É tão natural como estarmos todos a respirar.
Depois de os Humanos descobrirem o fogo, agora estamos à conquista do Espaço. Somos caçadores errantes (apenas o caçador António Mendes não é errante, sabe sempre para onde vai a caça).
O fogo dá-nos calor. A sua luz faz buraco na escuridão. Afasta os animais famintos. Na escuridão, vemos o outro e falamos. Cuidamos da chama. A chama cuida-nos.
As estrelas estão longe, como já tivemos oportunidade de saber. Ao subir uma árvore ou uma colina, elas não se aproximam. Tremem com uma estranha, fria, branca e distante luz. Há muitas em todo o Céu, mas apenas de noite. A não ser que haja uma Supernova. Pergunto-me o que são?
Uma noite pensei que as estrelas eram chamas. Como o fogo, dão um pouco de luz na noite. Talvez sejam fogueiras de acampamentos, que outros caçadores (amigos do António Mendes?) acendem na noite.
A sua luz é mais pequena que as das fogueiras, assim devem estar muito longe. Pergunto, será que as gentes do Céu vêem as nossas fogueiras como estrelas? Mas porque essas fogueiras e os viajantes que as acendem não nos caem em cima? Porque não caem do Céu essas tribos estranhas? Esses Seres do Céu devem ter grandes poderes.
Não acho que todos os caçadores errantes pensassem isso das estrelas (pois não António Mendes?). Por comunidades contemporâneas de caçadores, sabemos que surgem ideias muito imaginativas.
Os Boximanos Kung do deserto de Kalahari, no Botswana (eu já vivi 5 anos noutro deserto e sei como é, mas o Carlos Louro também sabe porque já lá esteve), têm uma explicação para a Via Láctea. Frequentemente, na sua Latitude, a Via Láctea está sobre as suas cabeças. Eles chamam-na “O Espinhaço da Noite”. Crêem que sustém os Céu que, de não ser pela Via Láctea, cairiam pedaços a nossos pés. Segundo eles, a Via Láctea, tem um valor prático. É “O Espinhaço da Noite”.
Actualmente, tudo isto foi substituído por outras ideias. O Seres poderoso do Céu foi ascendido a Deuses. Por isso, se foram inventados rituais e mitos (religiões), alguns cruéis e desesperados (os muçulmanos), outros imaginativos e benignos (os cristãos e os seguidores de Buda).
Ainda me lembro quando caiu aquela garrafinha de Coca-Cola no deserto dos Boximanos. Foi o fim da picada. “Os Deuses devem estar loucos”. E tiveram de ir ao fim do mundo para se desencartar dela.
Para os antigos Gauleses, também deveriam ter um destes mitos. Ainda me lembro, do ano 50 A.C., existiam os famosos e irredutíveis Gauleses. O Panoramix, O Obelix, O Asterix, O Assurancetourix, etc., etc., não tinham medo de ninguém, nem sequer dos Romanos. Apenas tinham medo que o Céu lhes caísse em cima da cabeça. Gostavam muito de comer javalis (o Obelix comia muito bem e bastante até quando estava doente não era João Matias?).
Para os antigos Gregos, a banda difusa de brilho no Céu nocturno, era o leite da deusa Hera, deusa do Céu, que saía do seu peito e atravessava o Céu. Por isso, ainda hoje é reconhecida por VIA LÁCTEA.
Foi considerada uma das Maravilhas do Mundo a totalidade daquilo que resta da construção de uma grande beleza à deusa Hera, na Ilha de Samos, no mar Egeu. Tenho grandes dúvidas se hoje faríamos igual (que diz Abílio Amaral?).
Há 25 séculos, na Ilha de Samos e noutras colónias gregas que cresceram no mar Egeu, houve um Glorioso Acordar (não é o glorioso encarnado, pois não Abílio?).
Rapidamente pensou-se que tudo se compunha de Átomos. Que nada era provocado por Deuses. Que a Terra era só um planeta girando à volta do Sol e que estava muito longe (este “muito longe” tem de ser escrito com letra pequena, não é astrónomo Guilherme?).
No séc.VI A.C. cresceu uma nova ideia, uma das grandes ideias da Raça Humana.
Afirmava-se que o Universo tinha uma Ordem. A isto foi chamado, como se lembram, COSMOS em contradição de CAOS. Foi o primeiro conflito conhecido entre Ciência e Misticismo, entre Natureza e Deuses.
E porque é que foi aqui nestas ilhas do Mediterrâneo Oriental que aconteceu tudo isto? Porque não na Índia, no Egipto, na Babilónia, na China ou na América Central? Porque eram centros de antigos impérios com antigas tradições e hostis perante novas ideias.
(… eram nesses lugares do planeta Terra onde temos, também, conhecimento de arranques do saber. Cerca de 50 mil anos atrás temos conhecimento de Puertas del Sol, pistas de possíveis aterragens de naves espaciais, grandes figuras no solo onde só se podem ver no ar, as grandes construções de pirâmides no Egipto, Sudão, China, o arranque do conhecimento no Iraque com Babilónia, etc., etc.).
Na Jónia havia muitas ilhas recém-colonizadas e cidades-estado, onde o isolamento promove a diversidade. A falta de um poder concentrado evitava a conformidade. Havia mercadores, turistas e marinheiros de África, Ásia e Europa, reuniam-se na Jónia. A livre investigação foi possível.
O deus Marduk da Babilónia e o deus Zeus da Grécia - eram considerados reis dos deuses e senhores do Céu.
Assim surgiu que havia princípios, forças, leis da natureza que permitiam compreender o mundo sem atribuir aos deuses (ainda hoje dizemos que Deus criou tudo isto, será? …).
Neste lugar nasceu a Ciência. Esta revolução grega sucedeu entre 600 a 400 A.C.
O primeiro cientista Jónio foi Tales de Mileto. Esteve no Egipto e era perito em Conhecimentos Babilónicos. Tales fez uma metodologia e deixou os deuses de fora. Trouxe a Astronomia (não é verdade astrónomo Guilherme?) e a Geometria do Egipto e da Babilónia (onde eu já estive há 2 décadas e aprendi mais alguma coisa).
Anaximandro de Mileto foi amigo e colega de Tales e um dos primeiros a realizar uma experiência. Examinando a sombra móvel projectada por um pau na vertical, determinou com precisão, a duração do Ano e das Estações do planeta Terra. (Para mim este é que deve ser o culpado de ter dito que o ano era apenas de 365 dias. Devia ter dito que era o mesmo de Marte, pois tínhamos 2 anos para trabalhar por cada ano terrestre. Como seria bom!).
Durante séculos, os Humanos usaram paus para se baterem e ferirem. Anaximandro usou um pau para medir o Tempo.
Em 540 A.C. aproximadamente, na Ilha de Samos, chegou ao poder um tirano chamado Polícrates. Oprimiu o seu povo e fez guerra aos vizinhos (acho que se parecia com o Saddam).
Construiu umas muralhas na Ilha que ainda hoje se conservam. Para levar a água da vertente através do forte, mandou construir um grande túnel de 1 km que atravessava a montanha (atenção que não era para o futuro Metro…). Foi escavado pelos dois lados até se coincidirem no centro. Fantástico! O projecto demorou 15 anos. Não existia ainda tecnologia actual para escavação de túneis. Mesmo assim, é um exemplo da engenharia civil da época e que ainda são a base da tecnologia moderna.
… 25 Séculos depois, na construção do Túnel do Canal da Mancha ou Eurotúnel, também se encontraram no centro (podem não ser os mesmos trabalhadores mas, segundo Alan Kardec no seu famoso Livro dos Espíritos, pode ser que sejam, não é António Mendes?).
Era a época de Teodoro (não é o nosso motorista, astrónomo Guilherme), foi o Engenheiro Mestre do seu tempo, que inventou a chave, a régua, o esquadro, o nível, o torno, a fundição de bronze, etc., etc.
Anaximandro estudou a profusão de seres vivos e as suas interacções, que a vida se originou na água e logo colonizou a terra. “Os Seres Humanos Evoluíram de forma simples” disse. Foi preciso esperar 24 séculos até isto ser demonstrado por Charles Darwin.
Mesmo o ar foi sujeito a um exame minucioso a cargo de Empédocles, um grego da Ilha Sicília. Fez um descobrimento surpreendente. Tinha uma esfera de cobre, com uma abertura em cima e pequenos buracos no fundo. Utilizava-se como uma colher. Enche-se submergindo-o na água. Se ao tirá-lo não o trancamos na abertura de cima, a água sai pelos buracos em baixo como um chuveiro. Mas se taparmos em cima e o tirarmos da água, a água não sai. Por outro lado, se taparmos em cima e o metermos na água para o encher, a água não entra. Porque será? Existe algo que impede a passagem da água para a esfera. De que se trata?
Empédocles identificou-o como AR. Que mais podia ser? Alguma coisa invisível que poderia exercer pressão? Empédocles descobriu o invisível. O ar pensou, deve ser matéria, dividida tão finamente que não pode ser vista.
Este indício, este sopro sobre a existência dos átomos foi levado mais longe por um contemporâneo, chamado Demócrito.
Dos cientistas antigos é este Demócrito quem nos fala mais claramente. Achava que havia um grande número de mundos vagueando no Espaço, que nasciam e morriam. Que alguns tinham seres vivos e outros eram áridos e ermos. Foi quem entendeu que a Via Láctea era o conjunto de luz de inúmeros astros débeis. A mente de Demócrito elevou-se para além das fogueiras, do leite de Hera e da Espinha Dorsal da Noite. Dizia: - “ O Homem é um microcosmo, um pequeno Cosmos” e também “Uma vida sem lazer é um longo caminho sem uma pousada”.
Entendeu que tudo isto era formado por “Átomos”. Portanto, todos os objectos materiais são conjuntos de Átomos, agrupados intrincadamente. Entendeu que ao cortar um mamão (penso que ele não conhecia tal fruta, mas é por sugestão minha), a faca atravessava espaços vazios entre os átomos. Se não houvesse estes espaços, este vácuo, a faca encontrar-se-ia com átomos impenetráveis e não cortaria o mamão. (o que seria uma grande perda, não era meus senhores?).
Comparado com hoje, as conclusões são basicamente correctas. Foi um Grande Cientista e, ainda hoje, qualquer um de nós, qualquer ser Humano pode encontrar Demócrito. Ele está nas notas gregas de 100 dracmas.
Quando Vos enviei, meus Amigos, um resumo de “O UNIVERSO” e Vos disse quem foi considerado BETA, nenhum de Vós me perguntou quem foi ALFA. Por acaso já sabem quem foi ALFA? Será que foi algum destes grandes cientistas que já escrevi até agora?
Mas eu vou responder à Vossa curiosidade. Tenho a certeza absoluta de que qualquer um de Vós já o estudou e se esqueceram. Eu, com a “castanhada” que apanhei na “tola” me lembro muito bem de quase tudo, apesar de estar a 80% do meu melhor, conforme médicos me fazem crer.
Na Jónia surgiu também Pitágoras, que viveu na Ilha de Samos, no séc.VI A.C.
PITÁGORAS foi o 1.º Sabedor da História da Humanidade. Foi o 1.º a afirmar que a Terra era esférica. Foi o ALFA.
Pitágoras julgava que a harmonia matemática jazia sob a Natureza. Grande Parte de Tudo deve a PITÁGORAS.
Foi o 1.º a usar a palavra COSMOS, referida a um Universo ordenado e harmónico, um mundo de acordo com o entendimento Humano.
Uma Nota minha:
- Já naquele tempo ALFA dizia isso. “Um Universo Ordenado e Harmónico”.
Em finais do século 20, a Ciência atingiu o fim de uma Era, revelando os segredos do Átomo até aos Quark atingindo a velocidade de 1,18 Tera electrão-Volt, desvendando a Molécula da Vida e criando o Computador Electrónico. Com estas 3 descobertas fundamentais, despoletadas pela revolução da Mecânica Quântica, pela revolução do ADN e pela revolução Informática, foram, no essencial, resolvidas finalmente as Leis Básicas da Matéria, da Vida e da Computação.
Estamos tentando agora ligar todas as Leis do Universo. Já conhecemos as leis da Gravidade, do Electromagnetismo, da Força Nuclear Forte e da Força Nuclear Fraca. Destas 3 últimas já conseguimos ligar entre elas mas ainda não conseguimos ligá-las com as Leis Gravitacionais. Iremos ver se a Teoria do Campo de Cordas nos facilite essa compreensão.
…E tudo começou com ALFA. Foi Ele quem nos deu os primeiros conhecimentos.
Lembrem-se, quando Vos perguntar quem foi ALFA não tenham medo de dizer quem foi. Nunca mais se esquecerão.
Pitágoras e os seus seguidores estavam fascinados com os 5 sólidos regulares, corpos cujos lados são Polígonos. Triângulos, quadrados ou pentágonos. Pode haver infinitos polígonos mas apenas 5 eram regulares. Quatro eram vinculados à terra, ao fogo, ao ar e à água. E o 5.º corpo representava o COSMOS e chamava-se Dodecaedro. Os seus lados são doze pentágonos.
Platão foi o seguidor de Pitágoras e foi contra as suas ideias. Platão era hostil à observação e à experiência. Dominou e afogou a Filosofia Ocidental.
Em 1600, Kepler obstinava-se em interpretar a estrutura do COSMOS em termos de sólidos pitagóricos e perfeição platónica. Ironicamente, Kepler ajudou a restabelecer o método Jónico de verificar as ideias contra o observado.
Platão e Aristóteles estavam cómodos numa sociedade de escravos. Deram justificações para a opressão, pois serviam tiranos. Isto tudo dominou o pensamento ocidental durante mais de 20 séculos.
Por fim, os pitagóricos triunfaram. Mesmo assim, fizeram com que a Ciência avançasse.
Os Livros dos Cientistas Jónios perderam-se. As suas opiniões foram omissas, ridicularizadas e esquecidas pelos platónicos e pelos Cristãos que adoptaram muita coisa da Filosofia platónica.
Finalmente, após um longo sonho místico em que a investigação científica se cobriu de pó, reavivou-se o Método Jónio.
O mundo ocidental despertou. Voltaram-se a ler livros e fragmentos esquecidos.
Leonardo da Vinci, Copérnico e Cristóvão Colombo inspiraram-se na tradição Jónia.
A ideia de que a Terra é um planeta, de que somos cidadãos do Universo, foi rejeitada e esquecida na época.
O primeiro a manter esta ideia foi Aristarco, nascido na Ilha de Samos, 3 séculos depois de ALFA. Dizia que a Terra girava em volta do Sol. Colocou-nos correctamente no Sistema Solar. Apesar disso foi acusado de herege (assim como Galileu Galilei quando estava a ser queimado vivo pela Igreja dizia “mesmo assim ele gira e não somos o centro do Universo”).
Ideias de que a Terra e os outros planetas giravam à volta do Sol, este era grande (sabemos hoje que cabem 1.300.000 Terras lá dentro) e ficava longe (sabemos hoje que são cerca de 150 milhões de km, cerca 8m20s à velocidade da luz). Deduziu isto através dos eclipses. Também disse que a Terra girava sobre o seu eixo, uma vez por dia (só não disse que era com uma inclinação de cerca de 7º).
Nós associamos estas ideias a Copérnico. Mas este teve indícios lendo Aristarco. Realmente, no Livro de Copérnico, ele referia-se a Aristarco, mas na versão final suprimiu essa citação.
Aristarco compreendeu o esquema básico do Sistema Solar, mas não à sua escala. Sabia que os planetas giravam à volta do Sol e talvez a sua ordem até Saturno.
Para se calcular essa escala era necessário um telescópio (hoje até o astrónomo Guilherme tem um aparelho desses em casa).
Até ao séc.XVII, os astrónomos não tiveram nem uma estimação aproximada da distância ao Sol. Já Aristarco dizia que as estrelas eram sóis distantes.
Na Holanda, no séc.XVII, Huygens realizou uma experiência para responder à pergunta, continuando a tradição Jónica.
Com o auxílio de uma placa com furos de diâmetros diferentes comparou o Sol e a estrela Sírio. O buraco que efectivamente coincidia era o de 1 / 28.000 do tamanho aparente do Sol. Portanto, Sírio devia estar 28.000 vezes mais longe que o Sol. Mas ele não sabia que a supergigante Sírio, de cor azul, com a referência O (lembram-se desta divisão?), ainda está no começo da sua vida e é muito mais brilhante que o nosso Sol (o nosso já está no G pois está a mais de metade da sua vida). A supergigante Sírio está próxima de nós, ou seja, a 8,8 anos/luz de distância (se forem ao portão do ECV é ali ao lado).
Entre Aristarco e Huygens, continuamos a perguntar:
- O que são as estrelas?
São sóis potentes, a distâncias de parsec (1 parsec=3,2 anos/luz), no profundo do Espaço Interestelar. Há outros planetas à volta desses sóis? E nesses mundos há Seres que fazem perguntas como Nós?
No final da Primeira Grande Guerra, Harlow Shapley, estudava a posição de pequenos grupos de estrelas. Cada um destes grupos contém cerca de 10 mil estrelas que acompanham a Via Láctea. Estes grupos chamam-se Cúmulos Globulares. Estes estão à volta do Centro Galáctico.
Mas o nosso Sol fica num dos braços da Via Láctea e não num destes Cúmulos Globulares. Vivemos nos arredores da Galáxia.
Desde que existimos perguntamos: - Onde estamos? Quem somos? Descobrimos apenas que vivemos num planeta insignificante, de uma estrela monótona, perdida numa galáxia oculta, num cantinho esquecido de um Universo, com mais galáxias do que pessoas neste planeta.
Iremos embarcar na viagem às estrelas com uma pergunta feita na infância da nossa espécie e repetida por cada geração com a mesma admiração: - O que são as estrelas?
Ainda estamos na praia do Oceano Cósmico (meus Amigos não pensem que vão para a praia, comigo irão aprender mais alguma coisa). Nesta Galáxia, podemos dividi-la em quatro partes: - Alfa, Beta, Gamma e Delta.
Estamos a viver no Quadrante Alfa, neste Sistema Solar nosso conhecido. Mas podemos imaginar como poderá ser os outros Quadrantes.
A série científica Star Trek Voyager, da série 1 até à série 7 com 172 filmes para já, dá a conhecer a nível científico, grandes evoluções científicas actuais da Humanidade, neste último século XX. Desde Mecânica Quântica, o Espaço-Tempo, a Tecnologia Espacial, a Física de Partículas, os Buracos Negros, a Biogenética ADN, o Buraco-da-Minhoca, a Teoria do Campo de Cordas ou Superstrings, a Evolução Informática, a Nano tecnologia, a Fusão Nuclear, etc.
Tudo isto é apenas o início de uma revolução científica de maior alcance para o século XXI. Iremos deixar de ser meros Observadores para passar a ser verdadeiros Senhores do Mundo natural, capazes de manipular a Matéria, a Vida e a própria Inteligência.
Segundo os cientistas actuais, podem existir Civilizações do tipo I, II, III e IV no Universo. Com efeito, podemos esperar atingir o estatuto de tipo I dentro de 2 séculos. Não serão precisos mais do que 800 anos para atingirmos um estatuto de tipo II. Mas o estatuto de tipo III pode exigir 10.000 anos ou mais, consoante a Física das viagens interestelares. Porém, na perspectiva do Universo, trata-se apenas de um piscar de olhos (vejam como o João Matias (O Obelix) come, pisca muito os olhos. Logo, iremos demorar mais um pouco).
Presentemente, somos uma Civilização de tipo 0. Assemelhamo-nos a crianças que dão os primeiros passos, hesitantes e desajeitados, no Espaço.
No final do séc. XXII teremos lançado as bases para uma Civilização de tipo I e a Humanidade terá dado o primeiro passo em direcção às estrelas. Teremos descoberto a velocidade Warp nessa altura.
Em Star Trek Voyager, existe apenas uma verdadeira Civilização Galáctica, chamada Borg. Provavelmente de tipo III e, por conseguinte, temida por todas as Civilizações de tipo II.
Existe igualmente uma raça de Super-Seres misteriosa, quase divina, os chamados Q, capazes de manipular o Espaço, o Tempo, a Matéria e a Energia à sua vontade. Essa raça mítica seria provavelmente um tipo IV.
Para termos uma ideia da escala, a Federação Unida de Planetas descrita em Star Trek Voyager classificar-se-ia como uma Civilização recente de tipo II, uma vez que tinham acabado de desenvolver a capacidade de acender estrelas e tinham colonizado alguns sistemas estelares próximos (uma delas é Alfa de Centauro a mais próxima de nós).
Segundo Michio Kaku, pai da Teoria do Campo de Cordas, ciência para além de Einstein, este sistema de classificação de Civilizações é racional porque se baseia na reserva disponível de energia. Qualquer Civilização Espacial avançada acabará por descobrir 3 fontes de energia à sua disposição: - O próprio planeta, a sua estrela e a sua galáxia. Não dispõe de outras alternativas. Isto é, se quiser viajar através do COSMOS.
NOTA:
- JR tem essa série científica STAR TREK VOYAGER na sua totalidade. E podem crer que muitas coisas descritas aqui nestas folhas poderão aprender nessa série.
Meus senhores, tive um excelente domingo. Consegui sonhar com a nossa Galáxia (espero que o chefe da oficina Costa não me acorde novamente tão cedo).
Espero que Vocês todos também tenham tido um excelente dia.
Boa noite
JR
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